sábado, 2 de julho de 2011

Arqueólogos encontram ossuário da família de Caifás, sacerdote dos tempos de Jesus Cristo


Arqueólogos israelitas confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.



A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã - tem, portanto, uns 2.000 anos.
A inscrição no ossuário, em aramaico («primo» do hebraico, língua do quotidiano na região durante a época de Cristo), diz: «Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri».
O nome «Caifás» é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Telavive, que estudaram a peça.
Afinal, José Caifás é o nome do sumo-sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com o seu sogro, Anás.
Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.
O governo israelita diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo do seu contexto original.

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